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Extreme Programming – Seu nome, sua glória, sua desgraça

27 , julho, 2007

O conceito de Extreme programming, ou programação extrema (XP) tem se difundido muito nos últimos anos. Seu propósito básico é desenvolver software de maneira ágil, trazendo o cliente para o desenvolvimento e focando no produto final. Não é um processo burocrático, que visa atender apenas conceitos e normas que na maioria das vezes mais atrapalha do que ajuda as equipes de desenvolvimento, e sim um processo eficiente de desenvolver software com qualidade.

O que realmente pesa na XP é seu nome. Positivamente pelo fato de elevar o ato de programação, valorizando programadores, considrando-os membros fundamentais do time. Negativamente devido a falta de informação, ou ignorância de quem a vê com desprezo pois:

  • quem defende os principios tradicionais, refuta em aceitar novas metodologias (pensamento condenável em uma área que evolui constantemente);
  • programadores estudam XP de maneira superficial e usam isso como desculpa para não seguir nenhuma regra;
  • a palavra “extrema”, da a idéia de limite, desafio, risco. É uma palavra forte, que pode encorajar ou amedrontar (muito menos segura que, por exemplo, certificação).

Enfim, se quiser usar XP como pretexto tudo bem, mas estará longe de aplicar de fato seus princípios, que podem sim trazer excelentes resultados. Se não estiver aberto ao aprendizado de novas metodologias, bom, entã você não deve ser da área de tecnologia não é?

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