Archive for the ‘Computação’ Category

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Converse com Deus

11 , outubro, 2007

Se você gostaria de trocar uma idéia com Deus, aqui está sua oportunidade…

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Conserta-se Micros Aqui. Não Pergunte-me como, apenas pague!

4 , outubro, 2007

Vamos aos fatos: Meu vizinho, como de costume me liga: fala zé, podia dar uma olhada no meu computador? Deu um raio e a internet parou de funcionar. Fui até a casa dele, e como não tinha peças, falei: olha cara, o micro tá 100%, acredito que ou é a placa de rede ou o modem. Teria que arrumar um notebook pra testar. Ele pegou o notebook da cunhada, conectou no modem e a net funcionou normal. Então eu falei: É a placa de rede, como a tua é onboard, leva em uma loja e pede pra trocar a placa de rede, no máximo R$60,00. Lá foi ele para a loja que vou chamar de ABC <- Informática. Deixou o micro para o pessoal fazer orçamento (como de costume os caras mexem no seu PC sem você ver, inclusive podendo roubar seus dados, avacalhar com suas fotos, etc) e recebeu o relato estremamente técnico: “Cara, conforme a gente viu aqui seu computador, quando deu o raio queimou a placa mãe, vai dar R$480,00 para trocar a placa, e vai precisar também formatar o micro”. Ele ficou meio assim com o preço, e decidiu pegar o micro e mostrar novamente para mim. Pedi para ele comprar uma placa de rede no camelô, que eu daria uma olhada. Fui na casa dele no sábado, conectei os cabos e liguei o micro… nada, ligava e chegava em uma tela preta com a mensagem: “boot failure”. Nesse momento ele estava indignado, já fazendo as contas para pagar uma placa mãe nova. Como achei aquilo muito estranho, abri o micro e me deparei com uma boa notícia para ele: O cabo IDE que liga o HD na placa mãe estava misteriosamente desconectado. Conectei o cabo, instalei a placa de rede, serviço concluído. O micro ligou normalmente, os dados intactos, e a rede novamente bombando. De tão feliz ele me pagou R$50,00 sem eu pedir.

Analisando: Eu como profissional da informática, achei muito estranho um micro ir para o conserto, ligando, apenas sem a rede funcionar, e voltar “com defeito na placa mãe, precisando também formatar”. Meu amigo, totalmente leigo, já estava cancelando alguns fins de semana para poder guardar uma grana e pagar o conserto. Aí eu vejo isso: um cabo desconectado. Existe uma rara possibilidade disso ter sido descuido do técnico, mas o mais provável é que tentaram sacanear feio, lesar com estilo mais um consumidor chapecoense. Desconectar o cabo de propósito, inventar uma desculpa pífea sem pé nem cabeça, e lucrar tranquilamente R$400,00  de forma extremamente simples. Mandei ele ir para uma loja justamente para não prostituir a área de manutenção, afinal de contas eu não pago imposto, mas devido a essas sacangens que os caras fazem com clientes leigos, ganhando grana passando lorota, dando uma de “João sem braço”, inserindo alguns termos técnicos no meio de um monte de asneiras, justifica-se o descrédito de muitas lojas de informática. Nunca esperava isso de uma loja com ISO 9000…

Fica o triste relato.

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CIO X CEO

11 , setembro, 2007

    A algum tempo que encontro essas duas siglas em grande parte dos artigos e textos que leio relacionados a informática e áreas afins: o CIO e o CEO da empresa. No momento da leitura sei que, a grosso modo, um é “o cara” da informática, e o outro é o “bam bam bam” da empresa. O intuito deste post é fixar bem e não esquecer o significado exato de cada uma destas siglas, afinal de contas a Tecnologia da Informação não dá tréguas para os acomodados.

     Definições claras e concisas podem ser encontradas na Wikipedia:

  • CIO: Chief Information Officer, ou o popular gerente de TI, pessoa responsável por alinhar o setor de informática com os objetivos da empresa. Fazer com que a atividade meio contribua ao máximo com a atividade fim da empresa. Não necessariamente um CIO deve ser da área de computação. Mas obrigatoriamente ele deve ter capacidade de liderança, ter faro de negócios e perspectivas para o futuro da organização. Atualmente um CIO pende mais para executivo do que para técnico;
  • CEO: Chief Executive Officer, esse sim é o chefe executivo da empresa (geralmente uma pessoa apenas). É comum que o CEO seja o presidente da empresa, mas não é regra. Todos os integrantes da organização prestam contas ao CEO, e é ele que traça os caminhos a serem seguidos.

   Nesse sentido é fundamental que o CEO dê liberdade para o CIO conseguir fazer com que a TI auxilie no processo, e que o CIO esteja consciente quanto as expectativas do CEO, tornando a informática como ferramenta indispensável para o sucesso da organização.

O texto abaixo é extenso mas apresenta alguns pontos interessantes:

http://www.pr.gov.br/batebyte/edicoes/2000/bb96/relacionamento.htm

Uma definição que me chamou muito a atenção foi a transcrita abaixo:

A Teoria dos Sistemas Abertos é um corpo de idéias surgidas e aplicadas interdisciplinarmente, da biologia à psicanálise, da física às ciências organizacionais. Um sistema, é um conjunto de unidades que se inter-relacionam. O estado de cada unidade é parcialmente dependente do estado das outras unidades. Devido às interações internas, os sistemas têm características globais quantitativas e qualitativas diferentes da soma de suas partes constituintes. Com base na segunda lei da termodinâmica, um sistema fechado, inevitavelmente decai. Os sistemas abertos, entretanto, podem evitar a decadência através da contínua importação de energia do ambiente.”

De fato, desenvolvedores de sistema sabem disso… 

Fui!

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Saiba seu IP

3 , setembro, 2007

Não sabe o IP de sua máquina? O link abaixo diz pra você:

http://www.moanmyip.com/

Detalhe: Narrado por uma “mulher da vida”

Fui!

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O Mapa da Tecnologia

29 , agosto, 2007

Achei esse site onde o cara fez um mapa no estilo de mapas de  transporte sobre as  tecnologias WEB do mundo da computação… no mínimo é interessante e vale a aplicação como papel de parede… heheheeh (coloca que tu não enxerga mais nada no Desktop). Abaixo o GIF, clica alê:

ia_webtrends_2007_2_1600x1024.gif

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Aos profissionais de TI – Nosso Futuro

28 , agosto, 2007

Vale a leitura. Reportagem bem interessante da Computer World falando sobre carreira e como se preparar para ser um bom profissional no mercado:

http://computerworld.uol.com.br/gestao/2007/07/16/idgnoticia.2007-07-13.2286203544/

Algumas palavrinhas para os próximos anos: outsourcing, offshoring, WEB 2.0… mas como sabemos a TI é volátil, mudanças são repentinas e tecnologias nascem e morrem num piscar de olhos. Vamos ficar atentos!

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Monografia da Pós: Extreme Programming

22 , agosto, 2007

    Estou fazendo minha monografia da pós graduação na área de metodologias ágeis, programação extrema e testes com Xunit. O título é o seguinte:

“Extreme Programming: Uma abordagem em testes de software utilizando XUnit”

Apresentei o projeto no último fim de semana, agora é colocar a mão na massa. Quem quiser dar uma olhada pode fazer baixá-la (Extreme Programming: Uma abordagem em testes de software com XUnit). Favor desconsiderar alguns errinhos, pois a previsão de concluí-la é em dezembro…

Fui!

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Quadrinho Extremamente N.E.R.D

13 , agosto, 2007

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Isso retrata bem algumas situações… todo mundo sabe LINUX até na hora que alguém precisa, depois disso só “enrolation”… hauahuahuah

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Extreme Programming – Seu nome, sua glória, sua desgraça

27 , julho, 2007

O conceito de Extreme programming, ou programação extrema (XP) tem se difundido muito nos últimos anos. Seu propósito básico é desenvolver software de maneira ágil, trazendo o cliente para o desenvolvimento e focando no produto final. Não é um processo burocrático, que visa atender apenas conceitos e normas que na maioria das vezes mais atrapalha do que ajuda as equipes de desenvolvimento, e sim um processo eficiente de desenvolver software com qualidade.

O que realmente pesa na XP é seu nome. Positivamente pelo fato de elevar o ato de programação, valorizando programadores, considrando-os membros fundamentais do time. Negativamente devido a falta de informação, ou ignorância de quem a vê com desprezo pois:

  • quem defende os principios tradicionais, refuta em aceitar novas metodologias (pensamento condenável em uma área que evolui constantemente);
  • programadores estudam XP de maneira superficial e usam isso como desculpa para não seguir nenhuma regra;
  • a palavra “extrema”, da a idéia de limite, desafio, risco. É uma palavra forte, que pode encorajar ou amedrontar (muito menos segura que, por exemplo, certificação).

Enfim, se quiser usar XP como pretexto tudo bem, mas estará longe de aplicar de fato seus princípios, que podem sim trazer excelentes resultados. Se não estiver aberto ao aprendizado de novas metodologias, bom, entã você não deve ser da área de tecnologia não é?

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O Porco Assado e a Engenharia de Software (ES)

25 , julho, 2007

Estava escutando um podcast da empresa improveit, que trabalha com consultoria em XP (baixe o zip aqui) e achei muito interessante o conteúdo da palestra…

O Porco Assado 

Certo dia um caçador voltava da floresta com um porco vistoso e gordo o qual seu povo  costumava comer cru. Ao percber que a floresta estava pegando fogo, largou o animal e fugiu. Após o fogo passar, voltou e percebeu que o porco havia queimado. Como estava com muita fome, resolveu comer o porco queimado mesmo, e surpreendeu-se com o sabor agradável, muito melhor que porco cru.

Logo difundiu a idéia para seu povo. Assim, cada vez que queriam comer um porco, largavam-no em uma floresta e colocam fogo na mesma. Após passar o fogo, iam saborear a carne de porco. Com o passar do tempo, surgiram inúmeras empresas de consultoria de como atear fogo em florestas, como fazer o porco ficar próximo a regiões que queimavam mais (porco bem passado) ou menos (porco mal passado), e até certificações em queimar  porco em florestas.

Certo dia um estagiário de uma das empresas sugeriu que o porco fosse posto sob uma fogueira, pois queimaria de forma proporcional, e quem fizesse poderia controlar o fogo melhor. Foi demitido, pois ousou desafiar uma metodologia que estava dando certo, pois porco assado no floresta era um sucesso!

Mas o que essa estória tem a ver com engenharia de software?

Ora, assim como o estagiário propôs uma nova metodologia para  assar o porco (diga-se de passagem muito melhor), porque não podemos propor uma nova forma de desenvolver software? No meu ponto de vista, a ES possui muitos pontos a reconsiderar, e é inaceitável tomá-la como perfeita, consolidada. Dentre as questões a serem repensadas, destacam-se:

  • “Engenharia” foi uma metáfora usada em uma conferência da OTAN para se referir ao desenvolvimento de software, é comparada a engenharia civil, mas é muito diferente: a natureza física da Eng. Civil não pode ser comparada a natureza digital da Eng. de Software. Um prédio construído 1 metro fora do esperado não pode ser arrastado para o lado, já um software evolui constantemente. O conceito de gravidade não se aplica ao software, então porque começar o desenvolvimento com uma “base sólida, com pilares fortes” se existem formas de programação que modularizam o sistema (por exemplo Orientação a Objetos)?
  • Na cadeia de desenvolvimento de software, o programador é o ser inferior, justo ele que é especialista, que conhece os detalhes do sistema. Ele é preso a um paradigma, a uma série de métricas, e acaba por frustrar-se, faz um trabalho intelectual como se fosse manual (se você aceita comparar as engenharias, sim, o programador é o pedreiro) ;
  • Certificações? Quem criou tem referências e moral para isso? Ou procura obter vantagens ($) com fins comerciais, mesmo sendo inconpatível com a realidade da maioria das empresas? Aí as empresas seguem práticas, implementam processos, mudam tudo, apenas para serem certificados…
  • Alguém traça uma métrica. Obrigatoriamente essa métrica influenciará no comportamento do que está sendo medido.
  • Em 30 anos a indústria de software mudou muito. Mais que qualquer outra. Como comparar a construção de um software (produto altamente intelectual) com um chão de fábrica?

Para mim o grande erro é essa comparação de software com produto (uma casa, um carro). Deve-se comparar um software com o passo anterior do produto, ou seja, as horas que especialistas gastaram para projetar, testar, e desenvolver os protótipos, maquetes, etc. Ai percebemos que é muito mais fácil duplicar um CD com um software do que produzir um carro. Nesse momento o valor agregado no CD desaparece, enquanto no carro este se valoriza.

Por isso, faça com que seu cliente veja seu trabalho, quebre os paradigmas, caso contrário o pensamento de Einstein continuará a se aplicar na ES:

“O barco veleja corretamente, mas no caminho errado”